segunda-feira, 31 de março de 2008

Risoto para Lampião e Maria Bonita

Tive a honra de ser convidado para estréia em São Paula da peça "Virgulino Ferreira e Maria de Déia - Auto dos Angicos", que chegou a São Paulo na sexta-feira (28/03), no Tucarena (Rua Monte Alegre, 1024 Telefone: (11) 3670-8453). Adriana Esteves e Marcos Palmeira interpretam os últimos instantes do casal antes de serem assassinados na grota do Angico em Sergipe no ano de 1938. De tudo que já foi publicado sobre o rei do cangaço esta abordagem do relacionamento do casal em seus últimos dias me parece inédita. De forte intensidade dramática os atores dão um show de interpretação. A peça fica em cartaz de 28/03 a 01/06 de 2008 Sexta e Sábados às 21 horas e Domingos às 18h..

Inspirado na peça resolvi fazer um cruzamento de culturas que já algum tempo venho pensando, a Itália com o sertão nordestino. Daí surgiu o risoto que ficou muito interessante, e acho que Lampião e Maria Bonita gostariam de ter provado.

Risoto para Lampião e Maria Bonita
Para 4 pessoas

Ingredientes

2 xícaras de café de manteiga de garrafa (pode ser manteiga comum)
1 cebola roxa bem picada (pode ser comum)
½ xícara de chá de coentro picado (pode substituir por salsinha)
1 dado de caldo de legumes tipo knorr. (ou 1 ½ litro de caldo básico de legumes)
100 gramas de queijo de coalho.
100 gramas de carne seca.(ou de sol, ou ainda de soja para vegetarianos)
150 mililitros de vinho branco. (pode substituir por saque)
200 gramas de abóbora.
1 xícara de chá de queijo parmesão ralado.
200 gramas de arroz italiano carnaroli (pode ser arborio).
1 colher de chá rasa de Massala do Khalid. (ou sua própria mistura)
1 ½ de água fervendo
Sal a gosto
Pimenta do Reino a gosto
Azeite aromatizado com limão siciliano para finalizar.

1) Corte o queijo de coalho em pequenos cubos e doure ambos os lados em uma frigideira teflonada. Reserve.
2) Lave bem a carne seca e dê uma aferventada para tirar o sal, corte em cubos. Reserve.
3) Pique a abóbora em quadradinhos e leve ao forno por 30 minutos. Reserve.
4) Pré aqueça uma panela alta e adicione metade da manteiga, o massala do khalid, o dadinho de caldo knorr e em seguida refogue a cebola até ficar translúcida, neste ponto adicione a carne e refogue por mais 3 minutos. Adicione o arroz e refogue por mais 3 minutos, adicione o vinho branco e quando tiver evaporado, adicione a abóbora.
5) A partir deste ponto adicione a água aos poucos e não pare de mexer até que o arroz esteja cozido.
6) Para finalizar acrescente: o queijo ralado dando uma mexida para derretê-lo, o queijo de coalho grelhado, o coentro picado, e o restante da manteiga. Corrija o sal e a pimenta do reino. Desligue o fogo tampe a panela por 5 minutos. Antes de servir dê uma boa mexida e sirva em prato fundo com fios de azeite aromatizado com limão siciliano. Decore com ramos de alecrim.


Vinho Recomendado : Aresti Reserva Pinot Noir Safra 2007 (Rio Claro – Chile).
(Disponinel na Sociedade da Mesa)

domingo, 30 de março de 2008

Três CDS - Lançamento



São três CDS, Miltom Nascimento, Maria Bethania e Omara Portuondo e Fernanda Takai, facinho-facinho de se ouvir. Para ser tocado na sala ou no quarto antes de dormir e deixar-se levar pela nossa bela musica popular brasileira.

O Clássico (☺☺☺☺☺)

No cinqüentenário da Bossa Nova, um encontro que não se deu em vida, entre Tom e Milton, aconteceu neste incrível trabalho do Jobim Trio com Milton Nascimento, Novas Bossas, dois estilos completamente diferentes porem de qualidade indescritível.

Com uma formação bem limpa de violão, baixo, piano e bateria o disco flui numa levada bem jazzística para as musicas que com certeza agradaria ao Tom. O repertório inclui musicas do Tom (Velho Riacho, Trem de Ferro e Samba do Avião) e parcerias com Vinícius de Moraes (Chega de Saudade), Billy Blanco (Esperança Perdida), Aloysio de Oliveira (Inútil Paisagem), Newton Mendonza (Caminhos Cruzados) alem de musicas de Dorival Caymmi (O Vento), Daniel Jobim ( a bela, Dias Azuis) e do próprio Bituca (Tudo que você podia ser, Cais e Tarde).

O Encontro (☺☺☺☺☺)

Creditado aos orixás da Bahia e de Cuba, se deu o encontro de duas dádivas da voz Omana Portuondo e Maria Bethânia. De Bethânia não dá para falar nada, ou melhor, ela esta cantando como nunca, melhora a cada disco, como se isto fosse possível.

Produzido em conjunto pelos maestros das duas cantoras, Jaime Alem e Swami Jr, o trabalho passeia por diversos ritmos dos dois paises, como o samba, a bossa, o son (base rítmica da musica cubana) e a salsa, chegando até a se misturar como no caso da canção Só Vendo que Beleza-Marambaia.

O Moderninho (☺☺☺)

Só mesmo o Nelson Motta para ter uma sacada destas: Fernanda Takai (vocalista do Patofu) é a cara da Nara Leão. Como pode? Podendo, como a Nara a Fernanda tem um visual meio oriental, um jeitão moderno, é bem tímida, gosta de interpretar canções com letras inteligentes, alem de uma voz suave e aconchegante.

Mergulhando no universo da Nara, encontraram as perolas gravadas neste bom CD, de arranjos modernos e atuais (muitos teclados e programações) criados por John Ulhoa e Lulu Camargo para as musicas de Zé Kéti, Nelson Cavaquinho, Capinan, Ernesto Nazaré, alem de Tom Jobim, Chico Buarque, Gil e Caetano e ate o Rei Roberto Carlos. Destaques para “Diz que fui por aí”, que já esta tocando nas rádios e já gravada por Deus e todo mundo “Insensatez”, num arranjo etilo meio Lounge Music.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Márcia Castro + Restaurante Spot


Na ultima 3ª feira (25/03) fui convidado para assistir o show de uma cantora nova, baiana, lá no Hotel Crowne Plaza. Bom, tentei não pensar em nada, mas como nossa mente vive nos policiando já formei o estereotipo: pernão, bundão, axé-music, timbalada, trio elétrico e o já famoso discurso viva a Bahia! e viva os baianos!

A declaração de amor à Bahia não faltou, porem o som da garota é diferente. Ganhadora do Prêmio Braskem Cultura e Arte 2006, categoria Música, o qual proporcionou a gravação do CD Pecadinho, que dá o nome ao Show. A cantora de Feira de Santana realmente impressionou.

A bonita voz de timbres mais para o grave combinou muito bem com o eclético repertorio do CD. Os compositores baianos (J. Velloso, Roque Ferreira, Manuela Rodrigues, Tuzé de Abreu, Luciano Salvador Bahia), além Jorge Mautner, Sérgio Sampaio, Itamar Assumpção, Tom Zé, Zeca Baleiro (na inédita “Nega Neguinha”), dão o tom da diversidade. A participação de músicos como Arto Lindsay Guitarras, Ramiro Musotto programação eletrônica e Zélia Duncan entre outros conferem uma sonoridadade mais pop com passeios pelo jazz, porem não se distanciando dos ritmos brasileiros como o frevo e o samba revestidos de uma nova roupagem.

O Brasil já algum tempo é o templo mundial das cantoras, toda semana aparece uma novidade, e quem ganha com isso são os amantes da boa musica. A grande característica da Marcia Castro é que ela não imita ninguém e não se parece com ninguém, tem uma personalidade e um jeito próprio de interpretar as canções.

Bom, como ninguém é de ferro após o show demos uma esticada, apenas atravessando a rua, no Restaurante Spot, que já é um ícone na noite paulistana. Localização agradável, gente bonita e por incrível que pareça em uma terça feira fria, as 22h30, encontramos a casa lotada com mais de uma hora de espera, que não foi torturante. Indico um Morritos para abrir o apetite uma entrada de nome Barzegan (receita turca à base de trigo temperado, coalhada seca e pão sírio torrado) e como prato Pene Oriental (massa cozida al dente com tiras de frango, legumes, shiitake, gengibre e amêndoas).

Em maio o Show estará de volta no Hotel Crowne Plaza todas as 3as Feiras.

Mais detalhes sobre a cantora acesse:

Site Oficial
My Space
Video da gravação do CD

terça-feira, 25 de março de 2008

Masala do Khalid

Meu novo colega de trabalho é um paquistanês muito simpático chamado Khalid e conversa vai conversa vem acabo descobrindo que ele é letrado na arte de mexer as panelas. Após a rápida troca de afinidades consegui arrancar um segredo culinário (todo cozinheiro amador tem seus truques e segredos) e ai resolvi publicar a preciosidade.

Para quem não conhece, Masala significa mistura de ervas, especiarias e aromatizantes. Essa mistura é muito utilizada na Índia e nos paises vizinhos, cada região tem seu Massala básico e cada família tem a seu próprio Masala. Podemos utilizar o Masala de varias formas: (1) Massageando uma carne, peixe ou ave para depois assar ou grelhar; (2) Para complementar um tempero de salada; (3) Como parte de um soffrito básico (refogado de azeite, cebola e alho); (4) Para finalizar um ensopado; (5) E ainda em sobremesas, remédios, bebidas e o que mais seu paladar pedir.

Exercite sua criatividade fazendo o seu próprio Masala. Comece misturando de 3 a 4 especiarias como sementes de coentro, cominho, um pau de canela e alguns cravos da índia.

Para quem quiser se aprofundar no mundo das especiarias indico o livro Arqueologias Culinárias da Índia (Fernanda Camargo-Moro), que alem de incríveis receitas, masalas e historias, traz uma lista de restaurantes e lojas de artigos indianos pelo mundo afora. E para comprar as especiarias indico a Loja Bombay Herbs & Spices (Alameda Ministro Rocha Azevedo, 856, Jardins, fone 3083-3999), ou no Mercadão (Rua da Cantareira, nº 306 - Parque Dom Pedro II Tel: (11) 3228-0673)

Desejo uma boa viagem aos aromas orientais que por incrível que pareça foi o responsável pelo inicio da globalização, quem não se lembra dos portugueses indos às índias a procura das especiarias?

Masala do Khalid

- 100 gr Cominho
- 50 gr Pimenta do Reino Preta
- 25 gr Cravo da Índia
- 25 gr Canela
- 15 gr Cardamomo Verde
- 15 gr Cardamomo Marrom
- 6 Folhas de Louros
- 1 Noz Moscada

Tostar rapidamente as sementes em uma frigideira e moer com auxilio de um Pilão, ou um moedor de pimenta do reino, ou em um mini processador.

Dica de ultima hora: O Khalid costuma jogar uma boa colherada de Masala para finalizar a Moqueca de Garopa. A receita da moqueca? Ai é uma outra historia.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Charuto Nicaragüense

Recebemos uma caixa de charutos da Marca Padron modelo 1964 Anniversay Torpedo Maduro, comprado nos EUA porem de origem nicaragüense. Já tinha ouvido falar e lido em alguns sites especializados (Cigar Aficionado) que este charuto anda desbancando os puros cubanos. Dito e feito segue abaixo nossa avaliação. O Charuto foi harmonizado com Cognac Courvoisier.

Visual
Aspecto Capa nota 95
Consistência/Umidade nota 90
Cinzas - Consistência nota 95
Queima - Combustibilidade nota 90

Olfativo
Aroma nota 98

Gustativo
Fluxo nota 99
Retro gosto nota 95

Total nota 95 EXCELENTE
Cognac Courvoisier – Sem comentários!


O ponto negativo é que não se acha este charuto no Brasil. Por ter uma produção pequena ela é quase toda destinada ao mercado americano, tentei pedir pelo correio, mas o Brasil proíbe a remessa via postal de cigarros e derivados. Uma pena que tenhamos que contar com a boa vontade de amigos em viagem para nos proporcionar esta experiência.
(Album de Fotos)

terça-feira, 18 de março de 2008

Vinho Forster Mariengarten 2006

Participamos a convite do Blog Gourmandise da Harmonização Virtual do vinho Forster Mariengarten 2006 (Eugen Muller) com a Torta de Cebolas da Dona Mercedes Gomes.

A Harmonização.

De uvas Riesling este Halb-Trocken (meio-seco), Elaborado na sub-zona de Forst ( apesar de alemã, esta região fica na Alsácia francesa ), com seus afloramentos únicos de basalto negro, a casta camaleão se veste de uma estrutura e finesse de rara harmonia, possibilitando à família Muller, que hoje está na terceira geração à frente da vinícola, e ao enólogo Jürgen Melbner, escolado em Geisennheim, a confecção de vinhos de alta patente, de corpo leve, fresco em acidez e pouca madeira. (pode ser comprado na importadora Decanter).
A Torta a qual fomos submetidos apesar de ser um pouco forte em função da grande quantidade de manteiga e creme de leite foi divinamente agraciada pelo vinho que por ser meio seco, com um gosto mais adocicado, combinou muito bem com a doçura da cebola (refogada por quase uma hora), o leve defumado do toicinho e o aroma da nós moscada. A pouca madeira do vinho e a sua leveza realçaram o sabor da torta.
(Clique aqui para album de fotos)


domingo, 16 de março de 2008

Tagliolini alla Bottarga

A Bottarga é um alimento típico da costa do mediterrâneo que consiste em salgar e secar certos tipos de ovas de peixe. Consumido há mais de 3500 anos pelos egípcios a Bottarga ficou muito popular na Itália e no Japão onde é conhecida por kiramissu. Para se fazer a Bottarga utilizam-se alguns tipos de pescado como a Tainha, atum, espada e corvina. Porem na Itália para ser chamada de Bottarga o único peixe permitido é o Muggine que para nossa felicidade é a Tainha a qual é bem abundante no nosso litoral. Para comer esta preciosidade existem varias possibilidades como, por exemplo, em risotos, bruschettas, molhos de macarrão ou simplesmente fatiada bem fininha acompanhada de pepinos em pedaços.
Encontrar a Bottarga em São Paulo não é nada fácil, porem graças aos nossos ilustres imigrantes Japoneses que fundaram o Bairro da liberdade e que em matéria de ingredientes comestíveis e utensílios de cozinha é imbatível. Na Rua Galvão Bueno, 364 existe uma galeria bem pequena que no fundo à esquerda tem um Box onde são preparadas especialidades japonesas de qualidade impecável inclusive a nossa querida Bottarga. Segue receitinha testada neste primeiro domingo friorento e chuvoso aqui na velha Sampa.

Tagliolini alla Bottarga
4 pessoas

500 gr de Tagliolini (feito em casa com semolina de grano duro)
100 gr de Bottarga picada
9 filezinhos de bottarga para enfeitar.
4 dentes de alho bem picados refogados em azeite antes de dourar
8 tomates maduros sem sementes picados
4 colheres de sopa de salsinha picada
Azeite extra virgem a gosto
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto.

Em um bowl colocar a Bottarga picada, o tomate picado, a salsinha picada, e azeite a vontade.
Deitar o macarrão já cozido, al dente e o alho refogado no bowl.
Misturar bem e acrescentar azeite a vontade.
Servir imediatamente em 4 pratos colocando os filezinhos com enfeite.

Menu Completo


-Salada Colorida (pepinos, erva-doce, cenoura e tomates picados, rucola, alface frisèe e radicchio picados)
-Tagliolini alla Bottarga
-Vinho Paris Goulart Glan 2006 (Malbec - Cabernet Sauvignom) Mendonza Argentina.
-Sobremesa Sorvete Tiramissu Haagen-Dazs
-Disgestivo Cognac Remi Martan
-Charuto Padron Anniversary Torpedo Maduro (Nicaragua).

segunda-feira, 10 de março de 2008

A Pizza

Fim de semana, fim de tarde na praia, nada como degustar uma boa pizza......





Dica: Para ver as fotos clique com botão direito do mouse em "abrir em nova janela"


A Historia

Tudo começou há uns 30 anos atrás no sitio do Marinho, uma figura muito engraçada e divertida. Ele fez um forno em frente à janela da cozinha que era por onde passavam as redondas em direção ao forno. Pelo que eu me lembro a Pizza era muito saborosa porem o evento fazer a Pizza era o que mais interessava. Todos participavam no meio de muita bagunça e confusão sempre orquestrada pelo Seu Mario, ou Marinho como era conhecido. O vírus desta pizza picou meu pai, um leonino obcecado pela perfeição, que juntamente com o Raucci seu companheiro gastronômico vasculhou as boas pizzarias de São Paulo a procura da receita perfeita. Nestes últimos trinta anos de testes em que as massas que não cresceram, as pizzas furaram, e varias e varias receitas testadas, chegou-se a perfeição que tenho o prazer de apresentá-las.

A receita

½ litro de Água Mineral Prata (água com cloro e/ou flúor pode prejudicar a fermentação)
1 kg Farinha Renata
45 gr Fermento Biológico (de padaria, pois está sempre fresco)
2 colheres de sopa de Açúcar Orgânico Dourado NATIVE
1 colher de sopa de Sal Cisne
1 xícara de café de Óleo de Canola
1 Bacia
1 Colher de Pau
1 Saco Plástico ou Filme Polietileno

Em uma bacia adicionar e dissolver os seguintes ingredientes na seguinte ordem (clique aqui para álbum de fotos)

1 - Água (Temperatura ambiente)
2 - Fermento (esfarelado)
3 - Açúcar
4 - Sal
5 - Óleo

A seguir adicionar a farinha aos poucos e mexendo com colher de pau.
Quando não conseguir mais mexer com a colher de pau jogar a massa na mesa e amassar com as mão sempre adicionando farinha. (clique aqui para álbum de fotos)

Quando a massa tomar forma beliscar e arear a massa.

Continuar amassando e adicionando farinha até a massa parar de grudar na mão, porem não totalmente. (clique aqui para filme)

Colocar de volta na bacia fechar com saco plástico ou papel filme e deixar na geladeira de 5 a 48 horas. (clique aqui álbum de fotos)

Retirar 2 horas antes de assar, formar uma bola para cada pizza e deixar repousando em caixa de madeira fechada, untada com farinha (pode ser uma gaveta).
Abrir a massa com bastante farinha, bater para retirar o excesso, colocar na pá de madeira e rechear com sua criatividade.

O Tomate

Para cada pizza usar 5 tomates sem semente e ¼ lata de tomate italiano pelatti (ajuda a cortar a acidez do tomate brasileiro), Passar pelo moedor de carne ou no liquidificador com uma colher de sopa de sal. Colocar em um saco alvejado (ou uma fronha muito bem limpa) e deixar pendurado por 4 horas para drenar. Antes de usar corrigir o sal e adicionar pimenta do reino a gosto.

O Forno

Um dos segredos é o forno e particularmente sua base que deve ter no mínimo 3 fiadas de tijolo refratário de espessura. ( sem este recurso a pizza queima em cima e fica crua em baixo)

O Fogo

Toras de Eucalipto partida ao meio bem seco colocado aos poucos, para não abafar as chamas. O forno esta pronto após 1h30 de fogo intenso quando as paredes e abobada internas estiverem completamente brancas, sem fuligem.

A Preparação do Piso do Forno

Acumular as brasas do lado direito do forno. Passar um pano úmido no piso onde será assada a pizza.


Mais Dicas


Ao retirar a pizza do forno deixar repousando por 5 minutos em uma grelha. Isto permite que a massa fique crocante. Se voce colocar diretamente na tabua de corte o calor amolece a base da pizza.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Camarão à Provençal

No ultimo sábado inspirado em um clássico da gastronomia franco - paulistana, convidamos ilustres amigos a degustar uma adaptação do Camarão à Provençal do Restaurante La Paillot (Avenida Nazaré, 1946 Ipiranga - Zona Sul - 5061-5182), cuja receita se encontra logo abaixo. Alem do Camarão o La Paillot ficou famoso por sua sobremesa, a saborosa Marjolaine.

Camarão à Provençal


Clique aqui para ver o album do almoço

Para 8 pessoas
Ingredientes
1 panela de arroz comum já cozido do seu jeito.
1 ½ kg de camarão tamanho G descascado (manter o rabo)
1 tablete de manteiga extra sem sal, a temperatura ambiente.
½ xícara de chá de azeite extra virgem.
1 maço de salsinha bem picada
8 dentes de alho bem picado
1 colher de sobremesa de Massala do Dia (Curcuma em pó e sementes de: pimenta do reino, coentro, cominho, erva-doce, mostarda e feno grego, tostadas e moídas em partes iguais).
½ limão
Sal a gosto

Procedimento
Lavar os camarões e seca-los muito bem.
Temperar com sal, massala e limão, deixando marinar por 30 minutos na geladeira.
Em uma cumbuca misturar manteiga, alho e a salsinha.
Em uma travessa refrataria, colocar o camarão drenado da marinada no fundo do refratário. Não amontoar os camarões, se precisar divida em mais travessas refratarias.
Colocar sobre os camarões a mistura de manteiga.
Levar ao forno muito quente mais de 250 graus , por 15 minutos ou até começar a formar crostas queimadas na beirada do refratário.
Retirar do forno e ainda borbulhando misturar o arroz cozido (quente), na quantidade que você desejar. Servir imediatamente.

O Menu completo do Almoço:

Antepasto:
Prosecco Italiano aromatizado com amoras frescas
Salaminhos do Cinque: Diavoletti e Sopresata
Ramon Pata negra
Queijo Prima Donna
Mix de Nuts
Pães: Integral, Pistache, Cenoura, Beterraba, Mini - Italiano e Mini - Ciabatta

Entrada:
Salada verde com tomate caqui ceboullete e flores de Capuchinha.
Molho Wafu

Prato Principal
Camarão à Provençal
Vinho Branco Selbach-Oster Riesling 2005 (Alemão)

Sobremesa
Torta Musse de Chocolate
Bolo Tropical de Abacaxi e Coco da Dulca
Digestivo
Brandy de Jerez Gardenal Mendoza
Café Café Orgânico ASTRO 100% arábica

Charutos
Paragas Pirâmide
Partagas Torpedo

quarta-feira, 5 de março de 2008

Aula de Samba


Olá
Grande surpresa este maravilhoso trabalho, numa época em que são raras as pessoas que se aventuram a trabalhar por uma causa nobre em detrimento de outras que preferem a grana fácil. Para aqueles que só conhecem os sambas enredos pela televisão e que consideram uma coisa chata e tudo muito parecido, podemos dizer, para fraseando as Organizações Tabajaras que “seus problemas acabaram”.
Nesta primeira aula de samba a nata da MPB passeia por 11 sambas enredos que nos levam a conhecer um outro lado deste ritmo que, alem de muita poesia nos brinda com melodias contagiantes. A escolha dos interpretes não podia ser melhor, quem melhor poderia cantar a musica “Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade”(de Martinho da Vila) se não o Lenine. E tem mais, a aula não para por ai, para quem não sabe os sambas enredos são, por uma questão estatutária da liga das escolas de samba, obrigados a contar a historia do Brasil. Não incrível poder aprender ou rememorar nossa historia ao ritmo que melhor nos identifica?
Pena que o velho vinil se foi, pois degustar as ilustrações do Ziraldo nos encartes da velha bolacha seria um balsamo para alma.
Vou deixar uma pergunta à produtora musical. Ô Martinalia, quando é que vem a segunda aula? Samba Charme? Samba de Roda?
Don't Worry, Be Happy.

Para comprar e ouvir

terça-feira, 4 de março de 2008

Noel Rosa

Olá
Talvez o vídeo abaixo seja o único registro em imagem do Noel Rosa. Aqui ele aparece com a Bando de Tangaras juntamente com, João de Barro, Almirante, Alvinho e Henrique Brito.. lá pelos idos de 1929... Um Classico. viva a MPB!!!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Bem Vindos

Olá
Estamos estreando o blog Tá Bem Bom, com objetivo de compartilhar com os amigos as coisas boas da vida. Se o tempo me permitir estarei publicando experiências próprias que com certeza serão de muita utilidade a todos. Pelos menos umas receitinhas testadas serão postandas. Boa Viagem.